quarta-feira, 30 de abril de 2014

SOCIEDADE BRASILEIRA DE COMPUTAÇÃO





A Sociedade Brasileira de Computação é uma associação científica, sem fins lucrativos, que reúne pesquisadores, professores, estudantes e profissionais que atuam em pesquisa científica, educação e desenvolvimento tecnológico na área genérica de Computação. A SBC faz parte daSociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da International Federation for Information Processing (IFIP). A instituição também é associada ao Centro Latino-americano de Estudios en Informatica (CLEI) e afiliada à IEEE Computer Society. A instituição é regida por um estatuto e administrada por uma Diretoria. A Sociedade também possui um Conselho com funções deliberativas e normativas.
A SBC tem 35 anos e possui sede em Porto Alegre. A instituição estimula a pesquisa, o ensino e o desenvolvimento da computação no Brasil. Verifica-se tal estimulo através dos diversos acordos firmados entre a SBC e as sociedades cientificas brasileiras e internacionais listadas abaixo:

NO BRASIL:
  • INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
  • SBTA - Sociedade Brasileira de Transportes Aéreos
  • SBMAC - Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada a Computação

NO EXTERIOR:
  • IEEE-CS-IEEE Computer Society
  • ACM- Association for Computing Machinery


   Além disso, a instituição é presidida por Paulo Roberto Freire Cunha e por Lisandro Granville 
Essa sociedade realiza periodicamente simpósios, congressos e também eventos como: CSBC ( Congresso da Sociedade Brasileira de Computação), Olimpíadas de Informática e de Robótica , Maratona de Programação.


FINALIDADES DA SBC

São finalidades da SBC:

  • Incentivar atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento em computação no Brasil;
  • Zelar pela preservação e aprimoramento do espírito crítico, responsabilidade profissional e personalidade nacional da comunidade técnico-científica que atua no setor de computação no país;
  • Ficar permanentemente atenta à política governamental que afeta as atividades de computação no Brasil, no sentido de assegurar a emancipação tecnológica do país;
  • Promover anualmente, enquanto for de interesse da SBC, o Congresso anual da Sociedade;
  • Promover por todos os meio academicamente legítimos, através de reuniões, congressos, conferências e publicações, o conhecimento, informações e opiniões que tenham por objetivo a divulgação da ciência e os interesses da comunidade de computação.


SUA HISTÓRIA




   Há 30 anos, a Sociedade Brasileira de Computação fomenta e desenvolve pesquisas científicas na área de Computação. A SBC, com sede em Porto Alegre (RS), tem sido fundamental na criação de conhecimento e tecnologia genuinamente brasileiros. A SBC está estruturada em Secretarias Regionais e Delegacias Institucionais, localizadas em unidades de ensino e pesquisa de vários estados do Brasil. Estas instituições atuam como um elo na comunicação com os associados, além de promoverem diversas atividades e eventos. Os associados estão divididos nas categorias fundadores, estudantes, efetivos, institucionais e honorários. A SBC está organizada em Comissões Especiais, que estão relacionadas a sub-áreas de conhecimento específico. Entre outras atividades, as comissões são responsáveis pela organização de simpósios periódicos. A Comissão de Educação, presidida pelo Diretor de Educação, é responsável pela atualização permanente do Currículo de Referência e pela discussão de assuntos de interesse da área por meio de Grupos de Trabalhos. A Sociedade também organiza o Catálogo de Cursos de Graduação, Pós-Graduação e Especialização Lato Sensu distribuídos por todo o país.


Fonte: http://www.sbc.org.br/

domingo, 27 de abril de 2014

Engenharia da Computação

O que faz?





Associar conhecimentos em eletrônica e programação de computadores é o que faz a Engenharia da Computação. A área de atuação dominante desses engenheiros é a elaboração e confecção de sistemas e componentes computacionais de produtos que possuam software e hardware embutidos. Como exemplo, temos os aparelhos reprodutores de sons digitais, gravadores de vídeo digitais, sistemas de alarme, máquinas de raios X, aparelhos cirúrgicos etc. Quanto aos ramos de trabalho, são bastante diversificados, mas com um objetivo em comum: integrar componentes eletrônicos a um ou mais softwares. Um engenheiro de Computação atua na elaboração de artefatos bastante conhecidos no mercado, como computadores, eletrodomésticos e celulares. Até mesmo nos automóveis percebe-se a presença desse profissional, na injeção eletrônica, computador de bordo e freios ABS. Outros exemplos são a criação de sistemas e robôs, a manutenção de redes de empresas, no marketing e no planejamento de vendas de equipamentos de informática.

O QUE ESTUDA?
O aluno de Engenharia da Computação percebe que tudo o que ele estuda está aplicado em alguma tecnologia presente ou lançada nas vitrines de lojas de eletrônicos em geral. Nos cursos no Brasil, são definidas algumas vertentes em que o aluno pode seguir ao longo de sua formação, dentre elas se destacam a própria Computação, buscando aprimorar conhecimentos da Ciência da Computação, com o que o estudante conhece de eletrônica durante o curso; Automação e Controle, enquadrando as áreas de estudo de controle de processos, automação, robótica e sistemas embarcados; e Telecomunicações, no desenvolvimento de equipamentos e redes de comunicação para diversos fins. Algumas disciplinas que fazem parte da integralização curricular são: Sistemas Operacionais, Redes de Computadores, Técnicas de Programação e Eletrônica Digital. Exige-se do aluno afinidade com estudos ligados à Matemática e Física – por ambas serem base dos conhecimentos de tecnologia desenvolvidos até hoje – e conhecimentos básicos da língua inglesa, devido às constantes novidades da área.

ÁREA DE ATUAÇÃO/MERCADO DE TRABALHO




Em um mundo cada vez mais tecnológico, o trabalho da Engenharia da Computação está cada vez mais presente nos setores produtivo e de serviço. Isso significa boas oportunidades para os graduados na área. Com a formação oferecida pelo curso, podem-se encontrar profissionais em diversos campos, principalmente nas indústrias de transportes (automóveis, aviões etc.), eletrodomésticos (lavadoras automáticas de roupas e louças, microondas, geladeiras), eletroeletrônicos (máquinas digitais de fotografia, televisores, videogames, notebooks), entre outras. O profissional pode atuar ainda no desenvolvimento de equipamentos de instrumentação médico-cirúrgico, sistemas de controle de satélites e de embarcações e qualquer outro dispositivo que se adeque às necessidades tecnológicas.


Fonte: Universidade Federal do Ceará- UFC

Engenheiro da computação infográfico


guia de carreiras engenharia da computação (Foto: Arte g1)

Profissão: Arquiteto da Informação

Profissão: arquiteto da informação

A arquitetura da informação é responsável por organizar o conteúdo de um espaço digital de forma que o usuário entenda facilmente o seu funcionamento e encontre as informações que procura de forma eficiente.
Na arquitetura convencional, o profissional lida com ambientes físicos, como prédios e casas, projetando e edificando o seu design a fim de organizar o espaço, baseando-se nas necessidades de conforto, estética e funcionalidade.
Em um ambiente digital, as estruturas têm composições diferentes de um espaço físico, porém a necessidade de um responsável pela sua organização também é de extrema relevância para a sua usabilidade.
Desta forma, podemos entender o conceito básico da profissão de um arquiteto da informação, ou profissional de AI. Ele apresenta soluções de estruturação das inúmeras informações contidas em um site, intranet, software de apoio à encontrabilidade ou outros meios digitais.
Profissão: arquiteto da informação


Enganam-se quem pensa que a organização visual dos elementos desses meios é a principal atividade do arquiteto de informação. A interface visual apenas facilita a compreensão da grande quantidade de informações contidas e milimetricamente organizadas por trás dela, e esse, sim, é o grande desafio desse profissional.
Também chamado de designer de interação ou designer de UX, sigla em inglês para user experience, que significaexperiência do usuário, o arquiteto de informação utiliza conhecimentos de design e programação front-end (interface de utilização direta pelo usuário) para elaborar ferramentas que possibilitam a interatividade do meio digital.
No desenvolvimento de um projeto, ele deve ser envolvido em todas as etapas dos processos de concepção, implementação e monitoramento. Desta forma, poderá ter uma visão estratégica que abrange todos os objetivos do projeto, bem como os resultados das suas decisões.
Na entrega de soluções, uma das práticas mais utilizadas nesta área é a criação de wireframes. Wireframe é um esboço semelhante a um diagrama, que o arquiteto desenha no computador ou até mesmo à mão, para demonstrar a estrutura do seu projeto digital e suas funcionalidades.
Profissão: arquiteto da informação


Para proporcionar uma boa experiência ao usuário final, o profissional de AI geralmente planeja as informações em ordem hierárquica e em blocos, de modo a facilitar a visualização, seja de um website ou até mesmo um aplicativo mobile.
Se ao entrar em um site de e-commerce, por exemplo, o usuário se depara com uma página confusa, onde não consegue encontrar o que procura ou ainda com um layout desagradável aos olhos, esse que seria um comprado em potencial pode acabar desistindo da compra.
Por isso, para as empresas que desejam investir em uma plataforma digital, a participação desse profissional na sua construção é fundamental. Quando bem realizada, a arquitetura digital contribui para a qualidade das visitas em um website, permitindo que o usuário encontre o que deseja e otimizando a navegabilidade da página.

Fonte: http://www.internetinnovation.com.br/blog/profissao-arquiteto-da-informacao/

sábado, 26 de abril de 2014


Analista de Sistemas

Esse tecnólogo desenvolve, analisa, projeta implementa e atualiza sistemas de informação para diversos setores de atividade. Tem noções de gerenciamento, mas sua especialidade é a criação de sistemas informatizados. Ele programa computadores e desenvolve softwares que permitem o melhor aproveitamento das máquinas, a ampliação da capacidade de armazenamento de dados e maior velocidade no processamento das informações. Pode dedicar-se à implantação e ao desenvolvimento de banco de dados para sistemas de computação e para a internet e intranet, criando estruturas de programas compatíveis com as necessidades de uma empresa. Para isso, ele deve conhecer a estrutura física dos equipamentos e periféricos, softwares, bancos de dados, bem como os negócios da companhia em que vai trabalhar. Tem de manter-se atualizado também sobre as linguagens de programação e os ambientes operacionais que servem de suporte aos aplicativos. Pode atuar, ainda, como consultor na área de sistemas de informação.

Mercado de trabalho

A demanda por profissionais de informática está sempre em alta. Sobram vagas em empresas do setor público e privado, pois qualquer organização precisa manter sistemas informatizados para controle de gastos e emissão de notas fiscais, entre outras operações. Empresas de Tecnologia de Informação (TI) e de telecomunicações são algumas das mais tradicionais empregadoras. Também há um mercado em crescimento para quem quer atuar como autônomo, sobretudo no desenvolvimento de aplicativos para smartphones. Segundo Eduardo Isaia Filho, coordenador do curso da Ulbra, em Canoas, outra tendência nacional é o trabalho de forma remota (a distância) para companhias estrangeiras. "As empresas do exterior contratam o profissional brasileiro porque ele é uma mão de obra qualificada e com grande potencial para trabalhar em grupo", explica Eduardo. As cidades de São Paulo, Campinas e Rio de Janeiro e as capitais da Região Sul concentram a maior parte das vagas. Mas há carência desse profissional nas regiões Nordeste e Centro-Oeste. 


Salário inicial: de R$ 1.800,00 a R$ 2.500,00 (fonte: prof. Cláudio Marcio Felisbino das Facs. Opet).


quarta-feira, 23 de abril de 2014

Aplicações da Ciência da Computação



São inúmeros os campos em que pode ser aplicada a Ciência da Computação, e grande progresso veio a partir dessas aplicações. Antigamente, por exemplo, os dados de um censo populacional eram processados manualmente – não só o trabalho e a demora eram enormes, mas também a possibilidade de erros. Com a devida aplicação de um software que realiza esse processamento, a credibilidade e a eficiência do censo são muito maiores, sem contar que existem softwares que também tornam mais ágil a própria captação desses dados. As eleições, antes das urnas eletrônicas, eram muito mais passíveis de resultados equivocados e fraudes.         
  Em 1960 Marshall MacLuhan, em um palpite utópico para o futuro, escreveu: “Um computador como ferramenta de pesquisa e de comunicação poderia reforçar as possibilidades de busca, tornar obsoletas as bibliotecas convencionais, suprir as funções de enciclopédia e entregar dados personalizados em alta velocidade” – a projeção quase profética de McLuhan já é realidade para nós. Na mesma época em que McLuhan viveu, era quase loucura pensar na possibilidade de interagir e compartilhar informações com o mundo inteiro; hoje, temos redes sociais, como Orkut, Flickr, etc.      
    
   Aeroporto Internacional de Guarulhos realiza mais de 450 operações diárias de pouso e decolagem, transportando milhares de pessoas – são modernos sistemas de tráfego aéreo, desenvolvidos por cientistas da computação, que tornam tudo isso possível e seguro. Essas operações também dependem dos programas de previsões meteorológicas, que processam as imagens obtidas por satélites.       
Nos campos científico e da saúde, as inovações não foram menos impactantes. Com os softwares atuais, é possível simular o comportamento de ecossistemas, prever a dispersão de epidemias, auxiliar no tratamento de doenças. Muitas pesquisas em diversas áreas do saber só foram viabilizadas pela existência de tecnologias computacionais.         

      Na área da economia, são software que mediam desde as operações bancárias do dia-a-dia até as transações financeiras internacionais, as bolsas de valores. Também realizam previsões para o mercado financeiro, entre diversas outras aplicações. As empresas representam um campo muito promissor para o cientista da computação; precisam de uma tecnologia que as auxilie em controle de estoque, balanço de gastos, projeção de perspectivas, analises de mercado, etc. Também existem as empresas de tecnologia, onde a aplicação se dará no desenvolvimento de novidades tecnológicas, produtos 'inteligentes' – sem mencionar ainda o segmento de jogos, que envolve games com complexa jogabilidade, criação de realidades virtuais, inteligência artificial, etc.

Fonte: Instituto de matemática e estatística USP  

Ciências da Computação é?



   A Ciência da Computação é o conjunto de técnicas e conhecimentos que possibilitam a criação de programas de informática. O bacharel deste curso analisa as necessidades dos usuários, desenvolve programas e aplicativos, gerencia equipes de criação e instala sistemas de computação.
Cabe ao profissional elaborar softwares, desde programas básicos de controle de estoque até os mais complexos sistemas de processamento de informações, como os utilizados nas pesquisas espaciais e na medicina genética.     É ele, também, quem mantém redes de computadores em funcionamento e assegura as conexões com a internet.


   As oportunidades de emprego para o cientista da computação estão muito boas. O Sudeste concentra a maior parte das empresas de Tecnologia da Informação e, por consequência, as melhores oportunidades de trabalho. O bacharel é contratado para atuar no desenvolvimento de aplicativos para a web, softwares e jogos. Pode, também, se dedicar à análise de problemas e soluções como gerenciamento de dados por meio de um banco, à informatização de folhas de pagamento.

   Para ser apto a exercer esse tipo de trabalho, o estudante de Ciência da Computação tem aulas de matemática, física, eletricidade, eletrônica, fundamentos da computação e linguagens formais. Entre as matérias optativas estão princípios de interação homem-computador e informação, comunicação e a sociedade do conhecimento. O curso ainda prepara o estudante a gerenciar o próprio negócio, ministrando disciplinas de administração e empreendedorismo.


Mercado de Trabalho


Como ocorre com todas as carreiras na área de Tecnologia da Informação (TI), o mercado de trabalho para o graduado em Ciência da Computação continua de vento em popa. O bacharel é contratado por empresas de TI e, também, dos setores financeiro e de telecomunicações, para atuar no desenvolvimento de jogos, softwares e aplicativos para internet e smartphones. Pode, também, se dedicar à análise de problemas e soluções, como gerenciamento de dados em instituições financeiras, a informatização de folhas de pagamento. "Muitas empresas estrangeiras estão se instalando no Brasil ou expandindo os seus centros de inovação", diz Tiago Lima Massoni, coordenador do curso de Ciência da Computação da UFCG, em Campina Grande. Na área científca, é comum ser procurado para trabalhar com grupos de pesquisadores de genética. Além disso, segundo Massoni, o governo federal tem dado diversos incentivos dados pelo governo federal ao setor de TI, como a isenção de impostos para empresas que selam parcerias com universidades brasileiras - o que não apenas ajuda a aquecer a demanda pelo cientista da computação, como também abre um atalho entre a escola e o mercado. A Região Sudeste concentra a maior parte das empresas de TI e as melhores oportunidades. Mas o mercado é bom, também, na região Sul e em Brasília (setor público). No Recife, a demanda é aquecida pelas mais de 200 empresas de TI do Porto Digital. 


Salário inicial: R$ 2.500,00 a R$ 3.000,00 (fonte: prof. Tiago Lima Massoni, da UFCG);

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/ciencias-exatas-informatica/ciencia-computacao-684528.shtml